quarta-feira, 10 de abril de 2024

As sombras

No pranto amargo, de seus olhares, as sombras não poderão permanecer, pois, as alegrias, que as faziam animar-se, trazem, com elas, o conforto, e o dia enxuga seus prantos, que, muitas vezes, tiveram nas sombras dessa noite escura... Quando a noite começa a esconder o entardecer, as pessoas descobrem que estão com saudade da luz, e, então, os vales e as colinas se transformam na falta dessa luz, que são cada vez mais mirabolantes, mais ostentosas, que transformam, a moderada atmosfera, no alegre cenário de uma verdadeira festa... Mais que uma festa, parece uma forma de resistência... Resiste-se ao escuro, luta- se contra aquela sombra misteriosa, que está no fundo de cada um de nós, contra as trevas, que, cedo ou tarde, nos esperam...

Marilina Baccarat de Almeida Leão ( no livro "Corre Como Um Rio"

Marilina Baccarat (escritora brasileira)

 

domingo, 7 de abril de 2024

"Por fora tenho tantos anos que você  nem acredita. 
Por dentro, doze ou menos, e me acho mais bonita.
Por fora, óculos;  algumas rugas, gordurinhas, prata nos tintos cabelos.
Por dentro sou dourada, alma imaculada, corpo de modelo.
Por fora, em aluviões,  batem paixões contra o peito.
Paixões por versos, pinturas, filosofia e amigos sem despeito.
Por dentro, sei me cuidar, vivo a brincar, meio sem jeito.
Não me derrota a tristeza; não me oprime a saudade; 
Não  me demoro padecente.
E é  por viver contente que concluo sem demora: é  a menina que vive por dentro, que alegra a mulher de fora!...

Marilina Baccarat de Almeida Leão escritora brasileira no livro  `Atravessando Pontes. 









Em algum lugar do caminho, no trecho localizado entre Paraisópolis e Luminosa, um texto da escritora brasileira Marilina Baccarat de Almeida Leão. 

EPÍLOGO

“Há algumas coisas que marcam a nossa vida. São fatos simples, normalmente ignorados no momento em que ocorrem, mas que, a longo prazo, farão uma grande diferença. São acontecimentos que se apossam do nosso coração e invadem nossa alma quando menos esperamos. Coisas que nos perseguirão para o resto da vida! São pessoas que nos querem ver bem, que só querem nossa felicidade. São elas que nos acrescentam, compartilham e partilham a nossa vida. Pessoas, que cederam tempo, nos deram atenção, palavras, carinho quando mais precisávamos dela, Nos deram a mão e o coração, doaram e nos fizeram crescer em sabedoria e sentimentos. Gente muito especial que transforma pequenos detalhes em grandes momentos.” (Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro " Pelos caminhos do viver")

O texto acima espelha, com claritude solar, o desvelo que encontramos ao longo do Caminho da Fé, seja nas pessoas com quem eventualmente cruzamos no roteiro, ou, com maior propriedade, naquelas que nos acolhem nos pernoites.

Impossível, descrever a hospitalidade que nos é oferecida pelos anjos que tomam conta das pousadas.

A eles, sem exceção, minha gratidão eterna.
Oswaldo Buzzo









Impossível, descrever a hospitalidade que nos é oferecida pelos anjos que tomam conta das pousadas.

A eles, sem exceção, minha gratidão eterna.
Oswaldo Buzzo

sábado, 3 de fevereiro de 2024

Era o ano de 2013, em Ouro  Preto Minas Gerais,no museu da inconfidência, quando recebi o troféu de melhor cronista do ano.

Era o ano de 2017 em 27 de janeiro. 
No jornal de Portugal, 
Posse no núcleo de Letras de Lisboa.

Era o ano de 2019 
En el circulo de lá FUERZAS aéreas Argentina,  quando recebi o título de embaixadora da paz...

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Então, deixei os momentos irem, como pássaros que voam livres no verão e se protegem do frio no inverno... Deixei o passado cair como as folhas de uma árvore no outono, mas , tenho certeza de que na primavera elas voltarão... Volverão como lembranças e assim, deixarei brotar o presente, tal qual as flores, florescendo e espalhando o seu



perfume... Enfim, esperarei o futuro chegar, assim como os pássaros esperam o verão para voarem livremente, e os bulbos entumecidos que esperam a primavera para florescer e exalar o seu perfume. Assim somos feitos... Passamos pela vida, que é feita de passado, presente, futuro, momentos, lembranças, verões, invernos, primaveras e outonos...
Marilina Baccarat (escritora brasileira) no livro E a vida tinha razão

quinta-feira, 10 de agosto de 2023


UANDO A CASA DOS AVÓS SE FECHA
Acho que um dos momentos mais tristes das nossas vidas é quando a porta da casa dos avós se fecha para sempre, ou seja, quando essa porta se fecha, encerramos os encontros com todos os membros da família que, em ocasiões especiais, quando se reuniam, exaltava os sobrenomes como se fossem uma família real e eles (os avós) são culpados e cúmplices de tudo.
Quando fechamos a casa dos avós também terminamos as tardes felizes com tios, primos, netos, sobrinhos, pais, irmãos e até recém-casados que se apaixonam pelo ambiente que ali se respira. Não precisa nem sair de casa, estar na casa dos avós é o que toda família precisa para ser feliz.
As reuniões de Natal, regadas com o cheiro da tinta fresca, que a cada ano que chegam pensamos “...e se essa for a última vez”? É difícil aceitar que isso tenha um prazo, que um dia tudo ficará coberto de poeira e o riso será uma lembrança longínqua de tempos melhores.
O ano passa enquanto você espera por esses momentos e, sem perceber, passamos de crianças abrindo presentes, a sentarmos ao lado dos adultos na mesma mesa, brincando do almoço, e do aperitivo para o jantar, porque o tempo da família não passa e o aperitivo é sagrado.
A casa dos avós está sempre cheia de cadeiras, nunca se sabe se um primo vai trazer namorada, porque aqui todos são bem-vindos.
Sempre haverá uma garrafa térmica com café, ou alguém disposto a fazê-lo. Você cumprimenta as pessoas que passam pela porta, mesmo que sejam estranhas, porque as pessoas na rua dos seus avós são o seu povo, eles são a sua cidade.
Fechar a casa dos avós é dizer adeus às canções com a avó e aos conselhos do avô, ao dinheiro que te dão secretamente, como se fosse uma ilegalidade, chorar de rir por qualquer bobagem, ou chorar a dor daqueles que partiram cedo demais. É dizer adeus à emoção de chegar à cozinha e descobrir as panelas, e saborear a “comida da nona”.
Portanto, se você tiver a oportunidade de bater na porta dessa casa e alguém abrir para você por dentro, aproveite sempre que puder, porque ver seus avós ou seus velhos sentados esperando para lhe dar um beijo é a sensação mais maravilhosa que você pode sentir na vida.
Descobrimos que agora nós temos que ser os avós, e nossos pais se foram. Nunca vamos perder a oportunidade de abrir as portas para nossos filhos e netos e celebrar com eles o dom da família, porque só na família é onde os filhos e os netos encontram o espaço oportuno para viver o mistério do amor por quem está mais próximo e por quem está ao seu redor.
Aproveite bem a casa dos avós, aproveite cada segundo. Pois chegará um tempo em que, na solidão de suas paredes e recantos, se fechar os olhos e se concentrar, você poderá ouvir talvez o eco de um sorriso ou de um grito, preso no tempo.
Posso dizer que ao abri-los, a saudade vai pegar você, e você vai se perguntar: por que tudo foi tão rápido? E vai ser doloroso descobrir que o tempo não foi embora... Nós o deixamos ir...
Pode ser uma imagem de texto que diz "CAPITANIA PORTOS ESTADO DE $ÃO PAULO"
Todas as reações:
Vania Maria Scudeler Angeli, Marilena Baccarat e outras 18 pessoas

sexta-feira, 7 de julho de 2023


Não sei se estou perto ou longe demais, se peguei o rumo certo ou errado. Sei apenas que sigo em frente, vivendo dias iguais de forma diferente. Já não caminho mais sozinha, levo comigo cada recordação, cada vivência, cada lição. E, mesmo que tudo não ande da forma como eu gostaria, saber que já não sou a mesma de ontem me faz perceber que valeu a pena...
Marilina Baccarat (escritora brasileira no livro " Vértices do tempo"
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sábado, 13 de maio de 2023

Dia das mães


As mães nunca morrem, apenas saem de cena, apagam as luzes e fecham as cortinas, nos deixando sozinhos no palco da vida... E, a bruma que desce, envolvendo o momento,  encobrindo nossos olhos, do que antes era visível e, agora é impalpável...Em nosso eu, retumba, antigos sons, contando-nos histórias antes de dormir, ou chamando-nos para o banho...Dizem que tudo passa, mas, as mães não passarão... Elas apenas  entardecem junto com o pôr do sol...Mas, estarão para sempre junto à nós, caminhando pari passu, com a nossa alma e nosso coração...
Marilina Baccarat de Almeida Leão
Escritora brasileira
Um feliz dia das mães, para todas as mamães do mundo!!!

terça-feira, 9 de maio de 2023


Às vezes, subestimamos a vida e nos subestimamos também.Temos medo em sair da zona de conforto em que estamos acostumados. Temos que nos libertar, simplesmente nos arriscarmos e aproveitar o hoje do hoje.(Marilina Baccarat De Almeida Leão)
  

Vamos aproveitar o hoje do hoje?

domingo, 23 de abril de 2023

⁠Então, deixei os momentos irem, como pássaros que voam livres no verão e se protegem do frio no inverno... Deixei o passado cair como as folhas de uma árvore no outono, mas ,
tenho certeza de que na primavera elas voltarão... Volverão como lembranças e assim, deixarei brotar o presente, tal qual as flores, florescendo e espalhando o seu perfume... Enfim, esperarei o futuro chegar, assim como os pássaros esperam o verão para voarem livremente, e os bulbos entumecidos que esperam a primavera para florescer e exalar o seu perfume. Assim somos feitos... Passamos pela vida, que é feita de passado, presente, futuro, momentos, lembranças, verões, invernos, primaveras e outonos...
Marilina Baccarat (escritora brasileira) no livro E a vida tinha razão



quarta-feira, 19 de abril de 2023




Tenho visto muitas pessoas insatisfeitas com a idade que têm, sempre se referindo aos "bons tempos" que se foram e esquecendo-se de valorizar o verdadeiro tempo que estão vivendo, o agora...
É  importante valorizar cada ano conquistado, lembrando-se de que o que nos faz mais belas como pessoas é a experiência, o nosso conteúdo.
Faça uma comparação entre a mulher que você foi há 10 ou 20 anos atrás e a que se tornou hoje. Não se prenda ao campo físico,mas sim das emoções, da inteligência e da competência e veja sua evolução...
A sua idade agora é sempre a melhor idade, porque é tudo que você tem, o presente..

Marilina. No livro É Mais ou Menos Assim. 

domingo, 2 de abril de 2023


Sinto saudades de caminhos, que percorri no passado e que se tornaram caminhos perfeitos, onde não restaram mágoas, nem rancor e muito menos tristeza.Vivencio os caminhos passados e vejo que restaram doces lembranças dos rostos, que nos acompanharam nas andanças por caminhos, que foram reais, de uma realidade equidistante, mas muito presente em minha mente.

domingo, 12 de fevereiro de 2023

Quando todos se calam, é o meu silêncio que me dá forças para vencer os obstáculos e escalar montanhas".(Marilina Baccarat De Almeida Leão)


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

"Os sonhos querem ser livres, eles dançam com entusiasmo nos dias claros. Eles podem voar para lugares distantes, mesmo sem ter asas, pois nós damos aos sonhos asas para a imaginação".(Marilina Baccarat De Almeida Leão)No livro "Em Busca dos Sonhos:



Prêmio os melhores textos do século

Quando recebi das mãos de Bruna Lombardi. O troféu de melhores textos do século



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

'Saudade não tem cor, mas pode ter perfume. Como é bom sentir saudades. Não podemos ver nem tocar, mas sabemos que é importante. E nada torna mais presente o que está ausente do que sentir saudade. É sinal de que o passado valeu a pena"Marilina Baccarat De Almeida Leão" no livro " Escalando Montanhas"

Hoje é dia da saudade... Então, felizes recordações para vocês, gente amiga de todos os cantos.

domingo, 15 de janeiro de 2023

Com os pés descalços

Sairei, com os pés descalços, braços bem abertos, desviando-me do tempo, buscando por ternura, acolhendo afetos mendigados, para não estar sózinha... Só para ludibriar o tempo, tendo a bravura, manter-me-ei transtornada, só para enganar o momento e não ter que esperar a vida passar...assim mesmo... 
Marilina Baccarat (escritora brasileira)


quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

É chegado o meu aniversário

Chegou meu aniversário e eu ainda estou aqui,
longe da minha mocidade...Mas, feliz, por chegar até aqui, quando tantos não conseguiram... Ah!...Como a juventude é gostosa! 
Coloco, hoje, no meu bolo de aniversário, duas velas, uma agradecendo mais um ano de vida, e, a outra, pedindo para que DEUS me abençoe neste novo ano, que estou iniciando...
Tenho o futuro, que me espera, pois, o passado
é bem mais longo...
Sinto falta da porta da rua, por onde eu, ainda jovem, saltava sem medo para o porvir... Sinto falta da jovem
que eu sabia ser... Como se a qualquer momento fosse  colocar o meu mundo no lugar...
 É... chegou o meu aniversário e eu estou aqui, longe de mim, longe da minha juventude...


sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

O esperançar do sol em nossas vidas, é como se estivéssemos a caminhar pelas quatro estações do ano, cada uma com sua peculiar coloração...

Todos nós esperamos o raiar do sol em nossas vidas, queremos, sempre, que o dia seja ensolarado, esperamos sermos felizes...

Mas, para que você possua essa vitória, esqueça o mal que lhe fizeram, enterre as mágoas, elimine as dores que lhe feriram a alma..., espere o nascer do sol, pois, ele, lhe fará recomeçar... 

Ele, acompanha todas as estações. Na primavera a cor que ele nos presenteia, é bem viva e amarela, pois ela representa o nascimento, em sua explosão de cores...É a época em que nascem as flores e tudo se renova constantemente...

Nessa estação, parece que nascemos como as rosas, que, de botão, se tornam as flores mais lindas e perfumadas, de todos os jardins...         

Adentramos no verão, cheios de esperança, trazendo, junto à nós, a beleza da primavera..., somente com o sol mudando sua cor, de amarelo se torna cor de laranja...    

Encantados, pela vida,  seguimos perfumados de nós mesmos, em plena magnitude...                   

O coração pulsa deslumbrado, enquanto o sol enfeita a nossa existência, e nós, sempre, a esperar por ele e suas cores...

Em cada estação do ano, o gênio tem o seu perfume e suas cores...Há um desbotar em cada encanto e cada um com sua cor...                    

Está aí, a grande satisfação e o mistério, que há nele...Por isso, que eu espero pelo sol e suas cores...         

Chega, então, o outono, quando nascem os lírios, que são as flores perfeitas, porém, sem perfume, mas, eles possuem a cor branca da paz...                    

Com o sol bem brando, que irradia sobre o lago, espelha sua figura enfeitando o céu com seus raios em tom amarelo bem suave, quase branco...                       

Então iniciamos o outono, as noites são fresquinhas...As noites com o solar já recolhido, a lua toma o lugar dele  e vem pratear os caminhos...          

O vento, balança as folhas das árvores, com a brisa suave, que o outono nos harmoniza...Logo, não percebemos que o tempo está passando e o inverno chega de mansinho ...         

E eis que chega o inverno, onde as flores se recolhem, somente os Ypes florescem nessa época....,o  planeta se torna bem branco, mas, gostamos de esquentar-nos  embaixo de seus raios... 

Esperemos pelo sol, pois suas cores nos atraem, emanando alegria... Gostamos de admirá-las, pois cada uma delas, traz  uma história...

           

Marilina Leão 

No livro Esperando o Sol  página 27




 

Sumário

 

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Repensando

A mulher de ontem e de agora,
Gosta de contínuo rememorar,
Segue na direção da aurora,
Juntamente com o sol, caminhar.
Marilina Baccarat

Gosto de repensar e tenho a mania, meio doida, de
imaginar o encontro ente a mulher de hoje e a de outros
tempos da minha vida...

Ambas, caminhando na direção do sol, que, ao nas-
cer, é bem suave mas, ao entardecer, esquenta o caminho...

O que acharia uma da outra... Sobre o que conver-
sariam, pois a minha curiosidade voou longe, querendo

infiltrar-me nessa conversa...

Numa dessas repensadas, percebi que, aos dezes-
sete anos, parecia ter trinta anos, tinha horror a pessoas

que mudavam de opinião...
Enxergava, nelas, criaturas pouco confiáveis e até
achava que não tinham personalidade...

Mas, como continuava, sempre, com o olhar na di-
reção do horizonte, à espera do abrolhar do sol, conti-
nuava a minha caminhada...

Aos vinte e poucos anos, justamente, eu que, agora,
reavalio, cada vez mais, minhas opiniões, achava que as

pessoas não tinham opinião própria, eram, mais ou me-
nos, como diz certo ditado “Maria vai com as outras”...

182 – Marilina Baccarat de Almeida Leão
Claro que eu tinha certeza das minhas opiniões.

Mas a mulher, ainda que novinha, se achava conhecedo-
ra de tudo...

Como eu desejaria presenciar o encontro das duas,
e que fosse em um logradouro, onde houvesse os raios
do sol a alumiar a trilha...
Certeza, eu tinha, que o encontro seria fenomenal,
pois elas têm o mesmo nome, são imutáveis...
Mas é muito rico o exercício de considerar novos
pontos de vista, mesmo que se continue com os antigos...
A mulher menina, ainda novinha, que se achava a

sabedora de tudo, sabia discordar de si mesma, mas exi-
gia muita determinação...

E se a mulher madura, de hoje, e a mulher menina,
de outras fases, se encontrassem, o que será que falariam...
Talvez achariam estranho o pensar uma da outra..
Certamente, a de outras épocas iria dizer: – você teve
muita coragem e humildade, aceitando tantos desafios...
Por tudo isso, já valeria meus votos antecipados de
confiança, em uma mulher jovem, de ontem, e a outra já
madura, de hoje...

f

A mulher de outrora jamais poderá ser comparada
com a de agora... Pois a mulher madura de agora,
com toda a certeza, iria responder: “dê-me sua mão
e vamos caminhar juntas, unindo o ontem, o hoje e
o amanhã, caminhando juntas, com o olhar voltado
para o horizonte, à espera do nascer do sol...

Marilina Baccarat de Almeida Leão, escritora brasileira, no livro    "Esperando o Sol"


 

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

A leveza da vida


A LEVEZA DA VIDA
"Algumas vezes, é necessário que sejamos totalmente leves, como a pluma. Porém, na maioria das vezes, é imprescindível que sejamos fortes. Muitas vezes, nos deparamos com imprevistos em nossa vida e temos que saber enfrentá los. Nessa hora, temos que ser fortes como a rocha, que, mesmo com tempestades e furacões, ela continua firme em seu lugar."
Marilina Baccarat de Almeida Leão Escritora brasileira. 

domingo, 28 de agosto de 2022

Seja feliz do seu jeito 


 As nossas escolhas, muitas vezes, se baseiam em puras fantasias. Acreditamos que a felicidade, por exemplo, está na balada da moda, na batida pesada da música, na turma bacana, que nos faz companhia, sempre que saímos na noite...
E, assim, deixamos de fazer o que, realmente, gostamos para agir como marionetes, frequentando, sempre, os mesmos lugares, que milhares de pessoas visitam... E lá vamos nós, também... Ora, as pessoas são diferentes umas das outras, cada uma tem um gosto, o gostar não é igual para todos! Se formos a um evento, que esteja lotado, nos faz bem, para outros, pode fazer o contrário... 
Não podemos nos divertir de acordo com as convicções alheias. Como diz o ditado: “Fulano dança conforme a música”... 
Agirmos, por nossa própria vontade, é o que devemos fazer, sempre. Nunca seguir contra o nosso desejo... Se tivermos anseio de irmos à uma festa, vamos, pois, vai nos fazer bem, é sinal de que estamos afim de curtir aquela festa e isso nos fará bem... 
Quando a pretensão de dançar aparecer, vamos dançar, tal qual as borboletas, que dançam ao bel- -prazer do vento, por livre volição...
Nosso anseio, se for de irmos a uma balada, vamos sem culpa e sem medo, afinal, quem paga nossas contas somos nós e não os baleeiros de plantão... Se, acaso, quisermos ficar em casa, assistindo à um bom filme, vamos ficar. Devemos fazer a nossa vontade e sermos felizes do nosso jeito..
Temos que viver as nossas vidas, tal qual as flores... As flores nascem no excremento, entretanto são puras e perfumadas. Cada uma com um perfume diferente e cores variadas, parecem estar alegres, apesar de terem nascido no estrumo... Elas extraem do adubo fétido tudo aquilo que lhes é importante, útil e saudável, mas, não permitem que o azedume da terra, mal cheirosa, manche o frescor de suas pétalas, lindas e perfumadas... 
Assim, como as flores, devemos extrair, dos nossos momentos, a chance de aprendermos a ser bem-sucedidos, do nosso jeito e rejeitar o que não temos vontade... Não devemos deixar que tirem o nosso perfume, transformando-o em ópio... Sejamos ditosos com o nosso jeito de ser, vamos seguir o exemplo das flores, deixemos que os outros vivam como espinhos, mas, nós, vamos ser venturosos, do nosso jeito, seguindo o nosso querer, almejando, somente, o que nosso Eu desejar... e Assim, seremos, sempre, prósperos com a nossa habilidade de sermos felizes, como as flores o são...

Marilina Baccarat de Almeida Leão (escritora brasileira) no livro "Musicalidade Colorida" pg.26